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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Jovem com deficiência vence concurso de miss no interior do PA Thais Monteiro era a única candidata com deficiencia física. Desenvoltura e beleza garantiram o título à jovem de 15 anos.

A estudante Thais Monteiro, 15 anos, foi a vencedora de um concurso de beleza realizado no último domingo (28), no município de Igarapé-Açu, nordeste do Pará. Ela disputou o título de “Miss Verão” com outras 12 moças, e era a única candidata com deficiência.
A diferença não atrapalhou o sonho de criança da jovem em ser a Miss Verão, que precisou enfrentar o preconceito de algumas pessoas. “Uma mulher que torcia para outra candidata disse que eu não tinha chances de ganhar e debochou de mim, foi nesse momento que eu decidi participar", conta Thais.
Thais Monteiro ganhou o concurso de Miss Verão. Ela era a única candidata com deficiência. (Foto: Edivaldo Mendes/ Arquivo Pessoal) 
Thais era a única candidata com deficiência.
(Foto: Edivaldo Mendes/ Arquivo Pessoal)
O convite para participar do concurso foi feito pela academia que Thais frequenta na cidade. De início ela recusou, mas depois de se sentir desafiada pelas pessoas que não acreditavam que uma pessoa com deficiência poderia ganhar, ela decidiu entrar na disputa. “Eu disse: não vou lá mostrar não meus defeitos, vou mostrar minhas qualidades!”, conta.
No concurso , a morena de 1,65m e 52 kg chamou atenção do público e conquistou os cinco jurados com sua desenvoltura na passarela. Na apuração dos votos, ela empatou com outra candidata, mas o critério de desempate era o bronzeado, que deu a vitória para Thais, que ganhou o título e uma motocicleta como prêmio.
Thais, que nasceu sem o antebraço direito, não acreditava que poderia ganhar. Para ela, somente a participação já era uma superação pessoal. “Eu não estava esperando que eu ia conseguir, fiquei muito nervosa. Desde pequena era isso que eu queria. Eu não me achei melhor do que as outras, são todas bonitas, não sei nem explicar. Para mim, calei a boca de muita gente que me humilhava”, revelou Thais à reportagem do G1.
A jovem contou com o apoio incondicional da família, que é só orgulho da coragem da bela. “Me sinto muito feliz! Eu pensava que ela não tivesse a coragem. Foi em cima da hora e ela conseguiu essa vitória”, conta a mãe de Thais, Rosangela Rodrigues, 37 anos. “Hoje em dia o pessoal tem muito preconceito, mas ela não se intimida com qualquer coisa, é uma menina alegre”, afirma Rosangela sobre a miss.

O que é uma Sala de Recursos Multifuncionais - SRMF?

São espaços físicos localizados nas escolas públicas onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado - AEE.
As SRMF possuem mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento dos alunos que são público alvo da Educação Especial e que necessitam do AEE no contraturno escolar.
A organização e a administração deste espaço são de responsabilidade da gestão escolar e o professor que atua neste serviço educacional deve ter formação para o exercício do magistério de nível básico e conhecimentos específicos de Educação Especial, adquiridos em cursos de aperfeiçoamento e de especialização.


O que é o atendimento educacional especializado (AEE)?
O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da educação especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).
O ensino oferecido no atendimento educacional especializado é necessariamente diferente do ensino escolar e não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou complementação das atividades escolares. São exemplos práticos de atendimento educacional especializado: o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do código BRAILLE, a introdução e formação do aluno na utilização de recursos de tecnologia assistiva, como a comunicação alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e mobilidade, a preparação e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, entre outros.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Cegueira - MARLA RUNYAN

incriveis pessoas deficientes
Marla é cega, mas isso não a impediu de ser uma incrível corredora. Quando tinha nove anos ela desenvolveu uma doença chamada “Doença de Stargardt”, que causa a perda progressiva da visão. Mas Marla não desistiu e foi campeã nacional dos 5000 metros por três vezes. Em 92, ela ganhou quatro medalhas nas Paraolimpíadas. Além de ter quebrado vários recordes de velocidade, em 2001 ela escreveu sua auto-biografia “Não há linha de chegada: minha vida como eu a vejo”.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Esclerose Amiotrófica Lateral


Stephen William Hawking ~ Blue Domum ~ Físico e cosmólogo britânico, um dos mais consagrados cientistas da atualidade. Doutor em cosmologia, foi professor lucasiano de matemática na Universidade de Cambridge, onde hoje encontra-se como professor lucasiano emérito, um posto que foi ocupado por Isaac Newton, Paul Dirac e Charles Babbage.

É diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teoria Matemática e fundador do Centro de Cosmologia Teórica (CTC) de Cambridge.

Atualmente vemos Hawking como uma mente brilhante cujas teorias são difíceis para uma mente não científica entender. É por isso que surpreende saber que ele não era estudioso quando criança. Na verdade, quando estava com 9 anos de idade, suas notas foram classificadas entre os piores da sua classe.

No entanto, desde tenra idade, ele era interessado em saber como as coisas funcionavam. Ele falou que era conhecido por desmontar relógios e rádios. No entanto, ele admite que não era muito bom em colocá-los juntos novamente para que funcionassem.

Apesar das notas baixas, seus professores e seus pares pareciam entender que eles tinham um futuro gênio entre eles, evidenciado pelo fato de que seu apelido era "Einstein".
Stephen Hawking é um famoso físico teórico britânico com mais de 40 anos de carreira. Seus livros o tornaram um membro da Sociedade Real de Artes, um membro da Pontifícia Academia de Ciências e, no ano passado, ganhou a Medalha Presidencial da Liberdade, uma das maiores honrarias nos EUA. Hawking tem seu corpo comprometido por uma doença neurológica chamada Stephen Hawking é um famoso físico teórico britânico com mais de 40 anos de carreira. Seus livros o tornaram um membro da Sociedade Real de Artes, um membro da Pontifícia Academia de Ciências e, no ano passado, ganhou a Medalha Presidencial da Liberdade, uma das maiores honrarias nos EUA. Hawking tem seu corpo comprometido por uma doença neurológica chamada Esclerose Amiotrófica Lateral. Os sintomas apareceram quando ele era um estudante universitário em Cambridge. Ele simplesmente perdeu o equilíbrio e caiu. Os médicos disseram que ele não sobreviveria mais de dois ou três anos. Seus movimentos foram comprometidos gradualmente, mas sua capacidade intelectual está intacta e ele faz questão que todos saibam disso com suas grandes realizações. Os sintomas apareceram quando ele era um estudante universitário em Cambridge. Ele simplesmente perdeu o equilíbrio e caiu. Os médicos disseram que ele não sobreviveria mais de dois ou três anos. Seus movimentos foram comprometidos gradualmente, mas sua capacidade intelectual está intacta e ele faz questão que todos saibam disso com suas grandes realizações.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Aluno com paralisia cerebral é finalista na Olimpíada de Matemática

 Aluno de Itanhaém é aprovado para etapa final da Olimpíada de Matemática (Foto: Divulgação/ Prefeitura de Itanhaém)
Um estudante da cidade de Itanhaém, no litoral de São Paulo, virou exemplo de superação perante os colegas de classe. Aluno do 6º ano de uma escola municipal, Arthur Gabriel dos Santos Dantas, de 11 anos, tem paralisia cerebral e vai representar a escola na última etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), que será realizada em setembro.
O garoto não se comunica pela fala e tem dificuldade de locomoção, porém, a capacidade intelectual é muito desenvolvida. Na escola inclusiva, ele conta com o auxílio de uma estagiária e se comunica digitando mensagens pelo computador.  Ele é o primeiro estudante de Itanhaém com paralisia cerebral a disputar a final da Olimpíada.
Para a mãe do garoto, Valéria dos Santos Silva, a novidade foi recebida com muito orgulho pelos familiares. “Fiquei muito feliz. Poucos passaram e ele é o único deficiente da cidade. Estou muito orgulhosa. A família toda está apoiando e tem uma torcida boa. Ele também está muito feliz, fica do meu lado dando risada”, comemora a mãe do garoto.
Ela conta que ele sempre foi bom aluno, gosta de estudar e sua disciplina favorita é a matemática. E que até já decidiu o que quer ser quando crescer. “Na primeira série dele começamos a perceber que ele iria longe. Ele é apaixonado por astronomia, adora estudar planetas e estrelas. O sonho dele é ser astrônomo. No que depender de mim, ele vai realizar este sonho”, conta.
Arthur é um aluno muito disciplinado. A mãe conta que ele estuda, faz natação e é fanático pelo Corinthians e que não perde um jogo. Mas, quando precisa faltar na aula para ir ao médico, o garoto fica chateado. “A paralisia cerebral foi adquirida depois do nascimento e, por isso, a capacidade intelectual dele é muito boa. Ele não gosta de faltar, é muito disciplinado e querido por todos na escola”, afirma Valéria.
A prova da Olimpíada de Matemática será realizada no dia 14 de setembro e Arthur já conta com a torcida da família, dos professores e dos colegas de classe. “Estamos todos ansiosos e na torcida. Ele conta com o apoio de toda a família e da escola também. No dia da prova, a estagiária vai acompanhá-lo, mas ele me pediu algo inusitado para levar na hora da prova, que é o seu prato predileto: panquecas”, brinca a mãe de Arthur.

domingo, 21 de julho de 2013

Altas Habilidades ou Superdotação



Superdotados ou Portadores de Altas Habilidades são aquelas pessoas que possuem um grau de habilidade significativamente maior do que a maioria da população. Os superdotados geralmente possuem grande facilidade e rapidez para aprender, possuem um elevado grau de criatividade, são muito curiosos, possuem grande capacidade para analisar e resolver problemas, além de possuírem um senso crítico bastante elevado. 

Embora essas pessoas possuam grandes vantagens nos processos que abrangem o lado intelectual, como no desempenho em provas escolares, vestibulares e na capacidade criativa, os superdotados podem encontrar algumas dificuldades sociais e de convivência. Muitas crianças superdotadas procuram a companhia de pessoas mais velhas, na tentativa de encontrar parceiros com o mesmo nível intelectual. Além disso, podem ocorrer nestas pessoas, o desencadeamento do medo da não-aceitação social, sintomas de ansiedade, solidão e até mesmo de depressão. 

O grau das habilidades de uma pessoa Portadora de Altas Habilidades (PAH), como os especialistas preferem dizer, é medido através de um teste de Q.I (Quociente de Inteligência). Esse teste consiste num conjunto de tarefas e problemas a serem resolvidos, onde os acertos são contabilizados como pontos. A média geral é em torno de 100 pontos, portanto as pessoas que ultrapassam esse patamar podem ser consideradas superdotadas. 

Existem vários tipos de habilidades em que os Portadores de Altas Habilidades podem ser enquadrados. As habilidades podem estar relacionadas com a área acadêmica, onde o indivíduo tira notas muito boas e possui enorme facilidade em assimilar o conteúdo; com o área artística, tendo grande talento em expressar suas emoções através da música ou pintura, por exemplo; e na área psicomotora, com ótimos desempenhos em esportes e atividades que requeiram boa coordenação do corpo. 

É importante que os pais que possuem filhos portadores de altas habilidades, discutam a questão com a criança ou adolescente, de forma clara e sincera. Aliado a essa posição, eles também devem incentivar e apoiar a convivência de seus filhos com outras pessoas, além de estabelecerem limites e fazer com que seus filhos entendam.

sábado, 20 de julho de 2013

1ª professora com Down do país defende inclusão em escola regular

 Débora Seabra, de 31 anos, com alunos na Escola Doméstica de Natal (Foto: Arquivo pessoal)
Seja na aula de spinning, de musculação, nas oficinas de teatro ou no trato com as crianças no trabalho como professora, Débora Araújo Seabra de Moura, de 31 anos, prova que a inclusão é possível. Moradora de Natal (RN), ela estudou exclusivamente na rede regular de ensino, e foi a primeira pessoa com síndrome de Down a se formar no magistério, em nível médio, no Brasil, em 2005. Fez estágio na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e há nove anos trabalha como professora assistente em um colégio particular tradicional de Natal, a Escola Doméstica.
Débora considera que sua vida escolar teve mais experiências positivas. “A escola regular me fez sentir incluída com as outras crianças. Para mim não existe separação. Superei preconceitos, fiz muitas amizades e mostrei para as pessoas o que era a inclusão”, afirma.
Neste ano, a missão da jovem na Escola Doméstica é ajudar a cuidar e alfabetizar uma sala com 28 crianças de 6 a 7 anos do 1º ano do ensino fundamental. “Eu gosto das crianças. Tenho paciência, só alguns são bagunceiros e a maioria é focado. Se eu sou brava? Não, sou normal, trato eles super bem”, diz.
A professora diz que foi muito bem recebida pelos funcionários, professores e alunos da escola que de vez em quando a questionam sobre as diferenças. “Às vezes as crianças me perguntam: ‘Tia por que você fala assim?’. Aí eu respondo: ‘Minha fala é essa, cada um fala de um jeito, de forma diferente’. Aproveito e explico que tenho síndrome Down e eles entendem."
Desinformação
Há 31 anos quando Débora nasceu pouco se sabia sobre a síndrome de Down. Na época, as crianças que têm olhos amendoados e podem ter habilidade cognitiva comprometida por conta presença do cromossomo 21 eram chamadas de maneira pejorativa de ‘mongoloides’. Receosos, os pais em sua maioria optavam em matricular os filhos nas escolas especiais. Eles achavam de maneira errônea que ao restringir o contato das crianças aos deficientes as chances de adaptação eram maiores.
Contrariando esta tendência, o médico psiquiatra José Robério, de 72 anos, e a advogada Margarida, 71, pais de Débora não imaginaram outra escola para a garota, se não a regular. Foi assim por toda a vida escolar, nem sempre fácil. Ainda na educação infantil, Débora lembra de ter sido chamada de 'mongol' por um garoto. Ela chorou, ficou magoada, mas encontrou na professora uma aliada que explicou à classe que 'mongois' eram os habitantes da Mongólia e ainda ensinou as crianças o que era a síndrome de Down.Amor se sobrepõe'
A mãe relata: "Nunca cogitei uma escola especial porque Débora era uma criança comum. A escola especial era discriminatória e ela precisava de desafios. Não sabia muito bem como seria, mas estava aberta para ajudar minha filha a encarar qualquer coisa". Engajada na causa, em 1983, Margarida fundou a Associação de Síndrome de Down, em Natal, com o objetivo de conscientizar a população e batalhar pelo fim do preconceito.
"Quando eu soube que Débora tinha Down foi como seu eu tivesse virado do avesso. A perspectiva era tenebrosa, não havia informação, mas o amor se sobrepõe a qualquer deficiência", afirma Margarida. "Criamos a Débora desprovida de total preconceito, sempre a tratei igual ao meu filho mais velho [Frederico, advogado, de 33 anos], o assunto nunca foi tabu. Ela é uma moça como qualquer outra, sonha, deseja, tem planos, é descolada e bem aceita em qualquer ambiente."
Por conta de sua experiência com professora, Débora já foi convidada para palestrar em várias partes do país e até fora dele, como Argentina e Portugal. Sempre que pode participa de iniciativas para ajudar a combater o preconceito. “Ainda existe e acho que as palestras ajudam a diminui-lo. Muitos professores foram assistir minhas palestras e fui aplaudida em pé pela plateia.”
No dia 21 de março quando se comemora o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down, Débora vai apresentar uma peça de teatral junto com outros professores da Escola Doméstica de Natal para explicar o que é a síndrome aos alunos. Ela fez aulas de teatro por três anos. Outro plano é lançar um livro de pequenas fábulas, todas de cunho moral que abordam a inclusão.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Plano de Desenvolvimento Individual


Caro (a) Professor (a)

O Plano de Desenvolvimento Individual é um instrumento que possibilita a você organizar suas ações para atenção às necessidades específicas de cada aluno (a) que frequenta a Sala de Recurso Multifuncional.
Recomendamos que, além dos aspectos constantes neste documento, você acrescente outros que sua experiência e as necessidades cotidianas exijam.
Bom trabalho!

O que é surdo-cegueira?


A pessoa surdo-cega é "aquela que tem uma perda substancial da visão e da audição, de tal forma que a combinação das duas deficiências cause extrema dificuldade na conquista de metas educacionais, vocacionais, de lazer e sociais", como consta nos documentos da I Conferência Mundial Helen Keller sobre Serviços para os Surdo-cegos Jovens e Adultos.
Segundo informações do Instituto Benjamim Constant, do Rio de Janeiro, o comprometimento simultâneo de ambos os sentidos varia de pessoa para pessoa. Alguns surdo-cegos têm audição residual e até a fala, nos casos em que a surdez evoluiu depois de o indivíduo já ter adquirido a linguagem oral (os chamados “pós-simbólicos”). Os casos mais graves são os “pré-simbólicos”, de surdo-cegueira congênita ou adquirida antes da aquisição da linguagem. Estes, sem dúvida, precisam de mais atenção para desenvolver formas alternativas de comunicação.
Como lidar com a surdo-cegueira na escola?
Para a psicopedagoga especialista em Educação Inclusiva, Daniela Alonso, crianças com surdo-cegueira costumam apresentar problemas na comunicação e na mobilidade. Podem, também, demonstrar reações de isolamento ou ser hiperativas. Por isso, contar com o atendimento educacional especializado (AEE) é primordial para a inclusão, para melhorar da qualidade de vida da pessoa surdo-cega e para a orientação dos educadores. É importante lembrar que cada caso é único e cada criança precisa ser estimulada com base em suas habilidades, respeitando-se os tempos de aprendizagem de cada um.
O documento do Ministério da Educação, “Saberes e práticas da inclusão. Dificuldades de comunicação e sinalização: surdo-cegueira e múltipla deficiência sensorial”, diz que o desenvolvimento da comunicação dos alunos surdo-cegos exige atendimento especializado, com estimulação específica e individualizada. Vale lembrar que, quanto mais precoces forem os estímulos, maiores são as chances de a criança adquirir comportamentos sociais adequados e usar os sentidos remanescentes com o melhor aproveitamento possível.
A grande dificuldade das crianças surdo-cegas está, justamente, em desenvolver um modo de aprendizado que compense a desvantagem visual e auditiva e permita o relacionamento com o mundo. Por isso, explorar as potencialidades dos sentidos remanescentes (tato, paladar e olfato) é essencial para a orientação e a percepção, tanto na escola, quanto fora dela. Tornar a escola um espaço fisicamente acessível para essas crianças mais um passo imprescindível para acolhê-las adequadamente.
Uma das alternativas de comunicação para os surdo-cegos pós-simbólicos consiste no sistema Tadoma, também conhecido como “Braille Tátil”. Nessa técnica a pessoa utiliza as mãos para sentir os movimentos da boca, do maxilar e a vibração da garganta do falante, e assim consegue interpretar o que é dito.
Para os surdo-cegos pré-simbólicos, o uso do tato também é fundamental. Antecipar algumas sensações e permitir que sintam a forma dos objetos, associando-os a funções correlatas – a escova de dente indica um momento de higiene ou a colher anuncia que uma refeição será servida, por exemplo - facilita a orientação e propicia um conforto maior para a criança.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA - TRANSTORNO DE ASPERGER - TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO

De acordo com o DSM.IV, as características essenciais do Transtorno de Asperger consistem em prejuízo persistente na interação social e no desenvolvimento de padrões repetitivos de comportamento, interesses e atividades. A perturbação pode causar prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou em outras áreas importantes do funcionamento.

Diferentemente do que ocorre no Autismo, não existem atrasos significativos na linguagem.
Também não existem atrasos significativos no desenvolvimento cognitivo ou nas habilidades de auto-ajuda, comportamento adaptativo (outro que não a interação social) e curiosidade acerca do ambiente na infância.

O Transtorno de Asperger parece ter um início mais tardio do que o Autismo, ou parece ser identificado mais tarde. As dificuldades de interação social podem tornar-se mais manifestas no contexto escolar, e é durante esse período que interesses idiossincráticos (peculiares em relação aos interesses comuns às pessoas) ou circunscritos podem aparecer e ser reconhecidos.

Quando adultos, podem ter problemas com a empatia e modulação da interação social.

TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA
O Transtorno Desintegrativo da Infância foi descrito pela primeira vez por Heller, em 1908.

Foi então denominado "dementia infantilis". Essa definição, entretanto, não corresponde ao quadro, já que as características de perda de memória e de habilidades executivas não são proeminentes e não há causa orgânica do prejuízo.

Posteriormente, é introduzido na classificação psiquiátrica, categorizado como Transtorno Global do Desenvolvimento em função da perda das habilidades sociais e comunicativas proeminentes.

É um transtorno extremamente raro. Nesse transtorno, não há deterioração continuada; após a regressão inicial, chega-se a um estado estável, mas com grande impacto durante toda a vida.

TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO SEM OUTRA ESPECIFICAÇÃO

Essa é uma categoria diagnóstica de exclusão. Alguém pode ser assim diagnosticado se preencher critérios no domínio social e apenas mais um dos dois outros domínios. Podem se considerar também pessoas que possuam menos do que seis sintomas no total requerido para o diagnóstico do autismo ou idade de início maior do que 36 meses.

ESPECTRO AUTISTA


Em 1979, estudos de Wing e Gould deram origem ao conceito de Espectro Autista. Ao estudarem a incidência de dificuldades na reciprocidade social, perceberam que as crianças afetadas por essas dificuldades também apresentavam os sintomas principais do autismo. A incidência foi praticamente
cinco vezes maior do que a incidência nuclear do autismo. Portanto, são crianças afetadas por dificuldades na reciprocidade social, na comunicação e por um padrão restrito de conduta, sem que sejam autistas, propriamente ditas, o que permitiu atenção e ajuda a um número maior de crianças.

O Espectro Autista é um contínuo, não uma categoria única, e apresenta-se em diferentes graus. Há, nesse contínuo, os Transtornos Globais do Desenvolvimento e outros que não podem ser considerados como Autismo, ou outro TGD, mas que apresentam características no desenvolvimento correspondentes a traços presentes no autismo. São as crianças com Espectro Autista. 
 

A t e ndi m e nt o E duc ac i onal E s pe c i al i z ado na E duc aç ão B ás i c a, m odal i dade E duc aç ão E s pe c i al

Click no link e conheça a resolução nº 4 de 2009

 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

heterocromia


Uma das muitas variações fascinantes entre os humanos (e outros animais) é a heterocromia – termo usado para descrever olhos com cores diferentes em uma mesma pessoa. Causada por excesso ou falta de melanina, a heterocromia pode ocorrer como resultado da genética, doença ou machucado. Mas uma coisa é fato: é sempre interessante!
Há três tipos diferentes de heterocromia do olho: completa, setorial e central. Completa é quando ambos os olhos têm cores diferentes – por exemplo, um marrom e outro azul – e talvez seja a mais chocante e conhecida.

A setorial ocorre quando há duas cores diferentes na mesma íris – um toque de uma segunda cor diferente da dominante. A última, central, ocorre quando a íris têm dois ou mais “círculos” de cor – por exemplo, azul com um arco dourado perto da pupila ou externamente. Pessoas com esse tipo de heterocromia são chamadas algumas vezes de “olhos de gato”.

O surpreendente é que existem apenas três pigmentos que aparecem na íris: azul, marrom e amarelo. A quantidade de cada um define a cor final do olho. A heterocromia é relativamente rara – afeta cerca 11 em cada 1.000 pessoas na América. Pode ser herdada dos pais e surge da combinação de vários fatores, genéticos e adquiridos. E não é necessariamente um sinal de fraqueza genética.

Ela talvez seja incomum, mas saiba que muitas celebridades a possuem, como Kate Bosworth, Jane Seymour, Mila Kunis e Michael Flatley. Talvez a diferença os ajude a sobressair entre a multidão.

Animais também podem desenvolver ou nascer com heterocromia; huskies e gatos – principalmente gatos brancos – são particularmente conhecidos por isso. Olhos afetados pela heterocromia estão entre os mais bonitos do mundo – surpreendentes e, para alguns, cheios de mistério. 

Plano Inclinado para alunos com baixa visão

Uma simples prancha inclinada a um ângulo da mesa ou carteira aproxima material de leitura para o leitor ou aluno com baixa visão, que frequentemente precisa ter esse material perto dos olhos – com ou sem outros recursos, como lupas ou optotipos – para conseguir enxergar adequadamente o texto.


Síndrome de Tourette


Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância.
Na maioria das vezes, os tiques são de tipos diferentes e variam no decorrer de uma semana ou de um mês para outro. Em geral, eles ocorrem em ondas, com frequência e intensidade variáveis, pioram com o estresse, são independentes dos problemas emocionais e podem estar associados a sintomas obsessivo-compulsivos (TOC) e ao distúrbio de atenção e hiperatividade (TDAH). É possível que existam fatores hereditários comuns a essas três condições. A causa do transtorno ainda é desconhecida.
Sintomas
Em 80% dos casos, os tiques motores são a manifestação inicial da síndrome. Eles incluem piscar, franzir a testa, contrair os músculos da face, balançar a cabeça, contrair em trancos os músculos abdominais ou outros grupos musculares, além de movimentos mais complexos que parecem propositais, como tocar ou bater nos objetos próximos.
São típicos dos tiques vocais os ruídos não articulados, tais como tossir, fungar ou limpar a garganta, e outros em que ocorre emissão parcial ou completa de palavras.
Em menos de 50% dos casos, estão presentes o uso involuntário de palavras (coprolalia) e gestos (copropraxia) obscenos, a formulação de insultos, a repetição de um som, palavra ou frase dita por outra pessoa (ecolalia).
Diagnóstico
O diagnóstico da síndrome de Tourette é essencialmente clínico e deve obedecer aos seguintes critérios: 1) tiques motores múltiplos e um ou mais tiques vocais devem manifestar-se durante algum tempo, mas não necessariamente ao mesmo tempo; 2) os tiques devem ocorrer diversas vezes por dia (geralmente em salva), quase todos os dias ou intermitentemente por um período de pelo menos três meses consecutivos; 3) o quadro deve começar antes dos 18 anos de idade.
Tratamento
A síndrome de Tourette é uma desordem que não tem cura, mas pode ser controlada. Estudos clínicos têm demonstrado a utilidade de uma forma de terapia comportamental cognitiva, conhecida como tratamento de reversão de hábitos. Ela se baseia no treinamento dos pacientes para que monitorem as sensações premonitórias e os tiques, com a finalidade de responder a eles com uma reação voluntária fisicamente incompatível com o tique.
Medicamentos antipsicóticos têm se mostrado úteis na redução da intensidade dos tiques, quando sua repetição se reverte em prejuízo para a autoestima e aceitação social. Em alguns casos de tiques bem localizados, podem ser tentadas aplicações locais de toxina botulínica (botox). Alguns autores defendem que, excepcionalmente, pode ser indicado o tratamento cirúrgico com estimulação cerebral profunda, aplicada em certas áreas do cérebro.
 
A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional, foi assim denominada pelo psicanalista nova-iorquino, Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.
A dedicação exagerada à atividade profissional é uma característica marcante de Burnout, mas não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome: o portador de Burnout mede a auto-estima pela capacidade de realização e sucesso profissional. O que tem início com satisfação e prazer, termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, necessidade de se afirmar, o desejo de realização profissional se transforma em obstinação e compulsão.