Acerte o seu relógio

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O que é a deficiência sensorial


Ponto de Vista
A deficiência sensorial
Do ponto de vista científico, a deficiência sensorial se caracteriza pelo não-funcionamento (total ou parcial) de algum dos cinco sentidos. Classicamente, a surdez e a cegueira são consideradas deficiências sensoriais, mas déficits relacionados ao tato, olfato ou paladar também podem ser enquadrados em tal categoria.
Vamos agora ampliar este conceito, saindo da superfície rumo a uma reflexão um pouco mais elaborada.
Do ponto de vista prático, a deficiência sensorial se caracteriza pela incapacidade de utilizar em plenitude os sentidos de que se dispõe, independentemente de quantos sejam. Nesta perspectiva, a deficiência sensorial não constitui a falta de um dos sentidos, mas a impossibilidade de usá-los plenamente. Assim, por um lado, as pessoas que possuam os cinco sentidos, mas que não sejam capazes de colocá-los a serviço do seu próprio bem-estar, podem ser consideradas, nesta concepção mais abrangente, como "deficientes sensoriais". Por outro lado, as pessoas que possuam apenas quatro ou três dos cinco sentidos, mas que sejam capazes de aproveitá-los em favor de uma vida saudável e produtiva, não teriam nenhuma deficiência.
Podemos tomar um exemplo bastante emblemático. Helen Keller, que viveu nos EUA entre 1880 e 1968, era surda e cega desde sua tenra infância. Ela tinha apenas três órgãos sensoriais ativos, mas foi capaz de utilizar ao máximo as faculdades de que dispunha. Sempre muito observadora e atenta, Helen Keller costumava descrever com grande riqueza de detalhes os ambientes por onde passava, e, curiosamente, seus textos são repletos de referências visuais. Ela era extremamente culta, tendo se tornado mundialmente reconhecida nos campos literário e educacional. Tratava-se de uma mulher que esteve à frente de seu tempo, por ter proclamado idéias sobre inclusão e acessibilidade bastante avançadas para sua época.
Ao tomar conhecimento dos feitos desta grande escritora, você seria realmente capaz de considerar que Hellen Keller possuía alguma deficiência sensorial?
Em nosso cotidiano, nos deparamos com muitas pessoas que, de fato, são sensorialmente deficientes. São, em geral, pessoas que enxergam mas não vêem, escutam mas não ouvem, tocam mas não sentem, degustam mas não saboreiam, sentem cheiros mas não os apreciam. São pessoas que estão no mundo, mas que vivem, de certo modo, alheias ou insensíveis ao que se passa à sua volta.
Além disso, os verdadeiros deficientes sensoriais costumam utilizar seus órgãos do sentidos de uma forma um tanto desequilibrada, e isto os leva por vezes a terem uma visão meio distorcida da realidade. Neste caso, um dos sentidos se torna muito predominante e impede a utilização dos demais. Consideremos apenas um exemplo. Geralmente, o "deficiente sensorial" olha para uma pessoa desconhecida e se vale desta primeira impressão para julgá-la ou dar-lhes atributos, sem estabelecer com ela nenhum contato.
Embora haja indivíduos que sejam "deficientes sensoriais" crônicos, todos nós somos, em menor ou maior grau, acometidos por este tipo de deficiência. Nossa relação com esta anomalia não é estática. Na verdade, passamos toda a vida tentando superá-la, aprendendo a usar nossos sentidos de forma consistente e integrada.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A prática psicomotora contribui para o amadurecimento da criança. Realize essa brincadeira que trabalha movimentos globais e específicos

Psicomotricidade

Circuito das bolas


A prática psicomotora contribui para o amadurecimento da criança. Realize essa brincadeira que trabalha movimentos globais e específicos


Por Ana Mello

Objetivos:

Trabalhar dinâmica global, coordenação segmentar, coordenação viso-motora, tonicidade e percepção espacial



O conceito de maturidade em relação à aprendizagem se refere a um nível de desenvolvimento físico, psíquico e social que permite à criança enfrentar adequadamente as situações e as exigências da escola. A maturidade se constrói aos poucos, e na fase da Educação Infantil devemos propiciar atividades que favoreçam de forma significativa essa construção. A prática psicomotora é um alicerce essencial, pois a criança vivencia conceitos importantes, como esquema corporal, espaço, tempo, percepções tátil, auditiva, visual etc. Veja, a seguir, uma brincadeira que respeita uma lei importante do desenvolvimento: trabalhar primeiramente os movimentos globais e, depois, os específicos.


Materiais:
★ Dois baldes ou bacias de plástico, dois potes de plástico, quatro latas de achocolatado vazias, dois potes, dois copinhos de café descartáveis, duas bolas de plástico médias ou de borracha no 12, duas bolas similares menores que as primeiras, duas bolinhas de tênis, duas bolinhas de pingue-pongue e duas bolinhas pequenas de isopor
Bolas ao alvo
1ª estação: divida a turma em duplas e peça para as crianças ficarem uma de frente para a outra. Entregue uma bola de plástico média ou de borracha no 12 a cada dupla. Ao sinal do apito, a dupla jogará a bola entre si sem deixá-la cair no chão. Realize a mesma atividade com bolas menores. No dia seguinte continue a brincadeira a partir da segunda estação.
2ª estação: coloque dois baldes um ao lado do outro e forme duas fileiras de alunos na frente deles a uma distância de quatro passos. Eles deverão acertá-los com bolas de plástico. Cada uma terá duas chances. Quando todas tiverem tentado, mude de estação.
3ª estação: substitua os baldes por potes de plástico vazios e utilize bolas menores que caibam neles.
Dica: como os potes são mais leves, fique por perto para levantá-los quando caírem.
4ª estação: substitua os potes da estação anterior por latas de achocolatado e utilize bolinhas de tênis.
5ª estação: substitua as latas por potes menores e use bolinhas de pingue-pongue.
Dica: nessa atividade será necessário segurar os copinhos enquanto as crianças arremessam, pois são muito leves.
6ª estação: para finalizar, substitua os copos anteriores por copinhos de café e utilize bolas de isopor bem pequenas.
Palavra da psicomotrista
"Sugiro que, sempre que possível, sejam criadas atividades em sequência, como esta que sugerimos, na qual ocorreu primeiro uma movimentação com o corpo todo e depois com menos segmentos corporais. Dessa forma, os movimentos foram sendo refinados e o corpo se preparando, aos poucos, para realizações mais complexas, como o ato de escrever".
Ana Mello
Fonte:atividades

sábado, 4 de janeiro de 2014

Concursos Públicos para 2014!

Se você pensa que em 2014 o ritmo será menor por causa da Copa e das eleições, está enganado. Grandes concursos estão previstos para esse ano! Qual você pretende fazer? (Veja grupos abaixo) Grupos para compartilhamento de materiais e informações: Banco do Brasil - http://on.fb.me/Vr8q45 Caixa 2014 - http://on.fb.me/1btygsa PRF Administrativo - http://on.fb.me/1dQgU9iMinistério da Fazenda - http://on.fb.me/1d6ZGrS MTE -http://on.fb.me/1hoXgq2 Correios - http://on.fb.me/18gwI4O MAPA -http://on.fb.me/1ewi9Lv

Dia Mundial do Braille - 04 de Janeiro.

Dia Mundial do Braille Sistema de leitura com a ponta dos dedos permite que pessoas com deficiência visual tenham acesso à cultura, informação e entretenimento. O Sistema Braille é baseado na combinação de seis pontos dispostos em duas colunas e três linhas e permite a formação de 63 caracteres diferentes, que representam as letras do alfabeto, os números, a simbologia científica, musicográfica, fonética e informática. Este é o meio natural de leitura da pessoa cega e é comum em materiais diversos para garantir a sua acessibilidade a textos impressos. Embalagens de medicamentos, cosméticos e alimentos, cartões de visita e cardápios e outros materiais podem ser impressos nesse sistema, que adapta-se perfeitamente à leitura tátil, pois os seis pontos em relevo podem ser percebidos pela parte mais sensível do dedo com apenas um toque. O francês Louis Braille, nascido em 4 de janeiro de 1809, foi quem garantiu o benefício da escrita e da leitura às pessoas cegas. Assim, quem lê o Braille tem acesso ao conhecimento e aumenta sua inclusão na sociedade e o exercício pleno de sua cidadania. No Brasil, o Sistema Braille chegou em 1850, pelas mãos do jovem cego José Álvares de Azevedo, mas foi a partir da década de 1940, com a criação da Fundação para o Livro do Cego No Brasil – a atual Fundação Dorina Nowill para Cegos – que a produção de livros nesse formato ganhou força. Descrição da Imagem: Baner em formato de retrato. O fundo é composto pela imagem de uma página impressa em Braile, em tom cinza e uma borda branca em toda sua extensão. Ao centro, em letras caixa alta, está escrito "04 de Janeiro, Dia Mundial do Braile". Na parte inferior, uma barra horizontal com a logotipia do Conade cobre uma faixa horizontal da imagem, em tons de cinza e branco.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Irmãos criam 'Copa do Mundo' para crianças cadeirantes


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DE SÃO PAULO
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Dois irmãos gaúchos, da cidade de Novo Hamburgo, criaram um campeonato de futebol especial para crianças da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de Porto Alegre, o Bota do Mundo.
"O Bota do Mundo é a Copa do Mundo para crianças que nunca chutaram uma bola de futebol na vida", explica Daniel Mattos, publicitário e cofundador do projeto.
Para participar do torneio, Daniel e o irmão Diego convidaram 16 crianças cadeirantes e 16 ídolos dos clubes Grêmio e Internacional. Eles formaram duplas representando os países que disputarão o Mundial deste ano no Brasil.
O Bota do Mundo foi inspirado na iniciativa de um pai mineiro que, para realizar o sonho de seu filho, que não tinha movimentos nas pernas, criou uma bota especial para que os dois se tornassem um jogador só e, assim, disputassem partidas com os coleguinhas de escola do garoto.
"Entramos em contato com esse pai e o convidamos para fazer algo maior, que atinja mais crianças, com um campo de futebol de verdade, vestiários e torcidas", conta Daniel.
Em um clima lúdico, as 16 duplas disputaram um campeonato de pênaltis no Estádio do Vale, do E. C. Novo Hamburgo, em dezembro.
"O momento mais emocionante desse dia foi quando uma criança, que estava competindo e preocupada se ia fazer o melhor chute ou não, chutou, e o goleiro defendeu. O mestre de cerimônias saiu correndo e falou: "E aí, o que tu acha que aconteceu?", relembra Daniel.
O jogador mirim respondeu: "Tentei tudo que eu pude ali, tentei com o meu ajudante que falou para chutar na esquerda, tentei chutar na direita e pensei que ele [goleiro] ia na esquerda. Mas não consegui fazer o gol da vitória".
"A razão pela qual nós trabalhamos é deixar essas crianças felizes", afirma o cofundador Diego.
MALUCOS E DO BEM
O campeonato das crianças nasceu de um projeto de impacto social criado em março de 2013 por Daniel e Diego, o Smile Flame. "Ele existe para criar projetos com impacto positivo na sociedade por meio da felicidade. Em outras palavras, a gente faz projetos malucos e do bem", diz o publicitário.

Tudo começou com a ideia de realizar um campeonato de skate dentro de um asilo. "Levamos skatistas para um asilo e tentamos integrá-los com os velhinhos", conta Diego. Depois disso vieram várias ações, como cortes de cabelos e entrega de perucas coloridas para crianças que estão em tratamento contra o câncer e uma corrida só para cadeirantes.
Daniel destaca os ganhos que ele e seu irmão tiveram quando começaram a atuar na área de impacto social. "Não existem concorrentes, todos que fazem algo legal são nossos parceiros. Acreditamos que o mundo precisa de mais ações como essas."
"Fazemos questão de espalhar a felicidade por mais lugares, de forma divertida e descontraída, e, no final das contas, há esse grande impacto para crianças e adultos", afirma.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

10 valores para ensinar a seu filho

FAMÍLIA

10 valores para ensinar a seu filho

Criatividade, amor-próprio e autocontrole não se aprendem na escola e ajudam a formar adultos mais responsáveis e maduros

18/02/2013 15:54
Texto Beatriz Levischi
AnaMaria
Foto: Marcella Briotto
Foto: O convívio proporciona conversas que facilitam o aprendizado do seu filho
O convívio proporciona conversas que facilitam o aprendizado do seu filho
Por mais que a rotina cheia atrapalhe a relação entre pais e filhos, é essencial achar um tempinho para um maior convívio. É por meio desse tempo juntos que é possível ensinar valores essenciais para a formação humanística da criança