Acerte o seu relógio

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Na escola em que trabalho

Na escola em que trabalho, ainda existe o enfrentamento de alguns profissionais em usar as novas tecnologias na relação de ensino e aprendizagem, o que traz grandes prejuízos para o aluno e porque não dizer, para o professor também, pois, ao negarem essa possibilidade dentro da sala de aula, estão alijando os alunos do processo de aprendizagem significativa e a si próprios de ter a possibilidade de se inserir no universo tecnológico ao qual estamos vivendo.
No meu trabalho com a Sala de Recursos Multifuncionais (SRMF) na modalidade de educação especial na escola em que trabalho costumo fazer ao máximo para promover a junção das tecnologias no processo de aprendizagem com meus alunos, uma excelente oportunidade para isso é subtrair do aluno a partir do seu cotidiano em casa, o que ele gosta mais de fazer, e em seguida aproveitar isso para que o mesmo possa trabalhar na perspectiva de suas dificuldades, numa atividade é possível trabalhar vários aspectos necessários para que o aluno possa desenvolver-se melhor, que aqui apresentarei em forma de relato de caso:
Ferdinando,13 anos, portador de síndrome asperger, tem muita resistência em socializar-se com seus amigos em sala de aula, tem grande tendência ao isolamento fala muito baixo e sem segurança para isso. Quando está na SRMF proponho atividades de pesquisa na internet relacionadas ao interesse do mesmo. Ferdinando pesquisa sempre desenhos para serem coloridos e modificados no paint brush, neste ponto permito que o aluno fique livre para pesquisar o que quiser, mas fico sempre ao lado dele para subtrair o que tenho que trabalhar com o mesmo, estimulo a descrição do desenho de forma verbal, assim como, criação de estórias a partir dos mesmos. Essa foi a forma encontrada para fazer a junção entre informática – aprendizagem - interesse pessoal do aluno, onde tenho obtido grandes avanços com o mesmo.

sábado, 15 de outubro de 2011


Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho. A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.



sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Gabriela têm síndrome de Down e Fábio um pequeno atraso mental, decorrente de umproblema na hora do parto. A filha do casal, Valentina, nasceu em 19 de março de 2008, sem nenhuma deficiência.
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Ser feliz nem sempre significa que tudo é perfeito. Significa que você decidiu olhar além das imperfeições. ;)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


Moisés Lima Farias tem 10 anos, mora na rua Belém, em Águas Lindas, Ananindeua, e tem uma rotina que inclui passeios de bicicleta, futebol, taco e outras aventuras com os amigos da mesma idade. Ele não tem os braços e uma perna, mas escreve e pinta muito bem, um exemplo de determinação, autoestima e coragem para superar adversidades. A mãe de Moisés, Maria Lucinda de Jesus Lima, 49 anos, foi informada durante o pré-natal, no sexto mês de gravidez, após um ultrasom: a perna esquerda não se desenvolvera. “Eu acho que eles (os médicos) não quiseram falar dos braços dele. Só soube quando ele nasceu. Lembro que a enfermeira, antes de me apresentar ele (o filho), me falou que ele tinha nascido sem os bracinhos”, comentou. “No início, eu me perguntava o que iria fazer, mas nunca desisti do meu filho”, frisou Maria.
Aos dois anos, Moisés já sinalizava sua independência. “Ele rolava na cama ou onde a gente o deitasse. Quando tinha quatro anos, começou a sentar com dificuldades. Então a médica nos avisou que ele, aos poucos, iria começar a ficar em pé”, lembrou a mãe. “Entre os quatro e seis anos foi a fase em que o Moisés começou a ficar em pé e andar pulando com a única perninha que ele tem”, contou, emocionada.
Moisés é célebre no bairro onde mora. Faz sucesso entre os amigos por causa da sua alegria e principalmente do humor. No futebol, joga na posição mais delicada: goleiro, mas prefere brincar de taco (com um pedaço bastão não se pode permitir que os adversários derrubem a “lata” com a bola). Está no 1º ano do Ensino Fundamental e, para escrever, posiciona o lápis no pescoço e o segura com a cabeça e o ombro, depois escreve.
No ano passado, realizou um sonho: o vizinho, Raimundo Oliveira, 78 anos, o presenteou com uma bicicleta no Natal. “Eu já sabia andar, apenas não tinha uma”, ressaltou. Raimundo soube da vontade do Moisés por meio da neta, que brinca com Moisés. “Ela comentou que ele queria uma bicicleta. No Natal o chamei e perguntei o que queria ganhar de presente. Meio envergonhado, disse que qualquer coisa serviria, mas que o ele queria mesmo era uma bicicleta. Quando abri a porta de casa e mostrei o presente, ele ficou muito alegre. Tanto que saiu de casa montado já na bicleta, mas não esqueceu de agradecer”, disse o vizinho.
Neste dia das crianças, Moisés gostaria de ganhar de presente um velocípede motorizado, mas sonha com a perna mecânica que a família não tem condições de comprar. “Uma vez ele falou que queria ter pelo menos uma das mãos para que ele mesmo pudesse pegar as coisas dele. O Moisés gosta de ser independente”, enfatiza a mãe. Quando crescer, o garoto diz que pretende ser pastor.
FOTOS Tarso Sarraf REPORTER Denilson d" Almeida Jornal Oliberal e Amazonia
 — com Luciano Huck.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011


Paralisia Cerebral não é uma doença em particular. O termo significa uma condição física que afeta os movimentos como resultado de um dano ao cérebro. Cada pessoa que tem Paralisia Cerebral é afetada de um modo diferente.
O que é?
Há diferentes tipos de Paralisia Cerebral. Enquanto algumas pessoas são severamente afetadas, outras tem um distúrbio menor, dependendo de quais partes do cérebro foram danificadas.


A síndrome de Down foi descrita pelo médico inglês John Langdon Down, em 1866. Em 1959, Jerôme Lejeune descobriu que a causa da síndrome era genética.

síndrome de Down é um distúrbio genético que ocorre ao acaso durante a divisão celular do embrião. Esse distúrbio ocorre, em média, em 1 a cada 800 nascimentos e tem maiores chances de ocorrer em mães que engravidam quando mais velhas. É uma síndrome que atinge todas as etnias.
Em uma célula normal da espécie humana existem 46 cromossomos divididos em 23 pares. A pessoa que tem síndrome de Down possui 47 cromossomos, sendo que o cromossomo extra é ligado ao par 21.
















Síndrome de Rett 
O que é a síndrome de Rett?
A síndrome de Rett é uma doença neurológica que afeta principalmente o sexo feminino (aproximadamente 1 em cada 10.000 a 15.000 meninas nascidas vivas), em todos os grupos étnicos.
Clinicamente é caracterizada pela perda progressiva das funções neurológicas e motoras após um período de desenvolvimento aparentemente normal, que vai de 6 a 18 meses de idade. Após esta idade, as habilidades adquiridas (como fala, capacidade de andar e uso intencional das mãos) são perdidas gradativamente e surgem as estereotipias manuais (movimentos repetitivos e involuntários das mãos), que é característica marcante da doença.