Acerte o seu relógio

domingo, 25 de setembro de 2011

O tradicional e as novas tecnologias

O que fazer com o tradicionalismo que ainda mostra-se latente nas escolas de hoje em dia, principalmente quando as mídias mostram cada vez mais um universo cheio de possibilidades aos adolescentes, é o cartão “Tem” aquele que as lojas oferecem aos pais para que eles possam dar a falsa sensação de liberdade financeira para seus filhos, é o simplista ato de votar aos 16 anos (o voto dos transviados), o lap top, por que todo mundo tem; o celular ultramoderno que vive ligado às redes sociais, são inúmeras as gentilezas para que eles possam ser aceitos em suas tribos.  
Em quanto esse turbilhão de mudanças e descobertas vão alavancando os jovens e adolescentes para um mundo moderno e tecnológico que num simples “click” você pode estar onde quiser ou ser como quiser, as escolas continuam engatinhando na direção contrária, onde a mais valia é o quadro cheio é o aluno punido, onde, o professor é o que dita as regras e ganha um ponto que ficar quieto. A escola torna-se um lugar cada vez mais frio e sem sentido para o educando, que mesmo sem condições anseia por um lugar nessas mudanças e o que fazer para manter nossos jovens e adolescentes nas escolas se fora dela tudo é mais interessante.
A própria tecnologia perde espaço nas escolas quando é trabalhada numa perspectiva instrucionista e mecanizada onde ainda se ouve o discurso da “premiação” só vai pro laboratório de informática quem fizer toda a lição, ou ainda fica calado menino se não tu não vai pro computador!
Contudo não há mais espaço para essa pratica nas escolas os professores devem tornar-se mais libertos das amarras do tradicionalismo, perder o medo e seguir em frente rumo as novas tecnologias, disputar de igual para igual com o mundo fora dos muros da escola ser construcionista ser transformador, fomentar a descoberta tecnológica e ser capaz de aprender também com ela e com o aluno em direção a o desconhecido. Quebrar a multidisciplinalidade em detrimento a interdisciplinalidade e que isso possibilite o saber contextualizado com o conhecimento de mundo do aluno, para que o memo possa usá-lo no seu dia a dia e torne-se mais critico e que possa lutar pela liberta das amarras de uma sociedade excludente.  
José Antonio C. Souza

Nenhum comentário:

Postar um comentário